quinta-feira, 12 de novembro de 2015

NÃO SEI AMAR - SOLANGE VICENTINI T. MOSSENBOCK

NÃO SEI AMAR


Com o olhar vasculho o céu e sinto um grande vazio,
perdí meu chão.
E as saudades do que vivi me mata!
Queria ter meu passado de volta e reparar meus erros,
queria ser mais doce e receptiva, queria afirmar e não negar como é meu  costume.

Tive lição de humildade e paciência e não li.
Perdi meu céu.
 Por minha culpa, ele se afastou, foi-se embora e
deixou o vazio dentro de mim.
Tenho rugas na testa. Petrifiquei meu sorriso e congelei minhas lagrimas. Agora apenas soluços e suspiros!

Não fiz outra coisa além de correr das verdades, fugi do amor por medo de mostrar meus sentimentos,
  e agora estou aqui, parada e ofegante mas cheia de saudades.
Mais um erro, mais uma chance perdida. Critiquei tanto até afoga-lo no desespero, e ele se foi 
ferido e doente.

 Matei meu amor. Agora, apenas o vazio ao meu redor e a negra solidão interna.



Solange Vicentini T. Mossenbock

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