sexta-feira, 1 de julho de 2016

VERA LUCIA DE ANGELIS

Como nasci para ser aluna e muito comportada não poderia deixar de fazer a lição de casa, então aí vai o que escrevi para ser publicado no blog, caso ache viável.
abraços
TÓPICOS sobre TECNOLOGIA e EDUCAÇÃO
1- MINISTREI AULAS DE PORTUGUÊS/INGLÊS de 1998 a 2011
  Dificuldade para alunos ouvirem em silêncio. Quando eu pedia silêncio, diziam:
  - Pode falar, professora.
E continuavam conversando normalmente, porque achavam normal falarem mesmo com o professor dando a aula.
NOTA: Dificuldade para concentração por causa das múltiplas informações que rodeiam nosso cérebro. Gerações que se formaram nesse meio nos quais também estamos inseridos, apesar de nossa experiência. Vejo em diversos lugares essa atitude de falar durante uma palestra, aula, etc, por pessoas de todas as idades.
2. AEL Academia Estudantil de Letras, implantada por minha amiga Maria Sueli Gonçalves, na EMEF Padre Antônio Vieira, onde ela lecionava português.
Um sonho dela que se realizou. Projeto espelhado na Academia Brasileira de Letras, premiado na Itália, inclusive. Existe curso oficializado para implantação do projeto.
Fez 10 anos em maio de 2015.
-Estimular o gosto pela leitura, aprimorar a escrita, desenvolver hábitos de estudo, criar rotina disciplinar, promover a autoestima, praticar a inclusão, desenvolver uma postura acadêmica com reflexos na sala de aula, vencer barreiras da timidez, resgatar valores de humanização.
DETALHE – Academia de Letras autêntica com adaptações para o público estudantil
             Alunos escolhem um autor da literatura para representar na Academia: pesquisas, seminários sobre os “amigos literários”.
             Assistem às palestras de poetas, escritores e artistas convidados.
CONCLUSÃO: redes sociais, internet, elementares na divulgação e no estímulo com fotos e vídeos colocados no facebook/blog para que todas as Academias vejam. E outras pessoas também.
Sugiro que deem uma olhada no google vídeos e informações pesquisando: AEL – Sueli Gonçalves
3. Visitas às professoras, fruto da comunicação pelas redes sociais que permitiram reencontrar alunas e alguns professores dos meus tempos de ginásio e colégio, nos anos 60/70. Whatsapp para organizar encontro até no metrô etc. Depois postagem de fotos do encontro e o grupo criado no facebook para postar fotos, atuais e antigas.
CONCLUSÃO:
Como tudo na vida tem seus prós e contras, obviamente que o progresso trouxe inúmeras melhorias, ou diversas tecnologias que revolucionaram a das pessoas.
Desde o surgimento da televisão, por exemplo, o que já ocasionou muita transformação na vida das pessoas. Primeiro para agregar, porque os poucos que tinham um aparelho como esse reuniam os que não tinham e aproveitavam para tomar café e avivar o contato com amigos ou parentes.
Nos dias de hoje, com aparelhos de tevê por toda a casa e até no celular, as distâncias foram crescendo.
Com a internet também é uma faca de dois gumes porque as pessoas dedicam muito tempo às informações, jogos, vídeos e tudo o mais que a internet pode proporcionar, além das redes sociais que as prendem bastante.
Porém, através da internet é possível um contato amplo com pessoas que as vias normais não aproximariam jamais.
Resta saber dosar para não se tornar um escravo da tecnologia, nem trocar tudo por ela e usar o recurso para reavivar o contato com as pessoas , trocando informações etc.
Quanto à educação, não há dúvida que tem muito a ganhar com a tecnologia.
Dificuldade para se concentrar e falta de respeito de ouvir quem está falando já não
é de hoje que se tornou evidente. Tanto por parte de jovens quanto de adultos.
Uma coisa que me irrita profundamente é pessoas conversando e alto quando há uma palestra. Outro dia até na noite da seresta no Conservatório Alba Panzarin, aqui em Itatiba, que é um ambiente pequeno com poucas pessoas vendo os cantores, duas mulheres conversavam alto durante a apresentação.
Já vi ocorrer até mesmo em reuniões da AEPTI.
E isso não depende do uso da tecnologia, mas da nossa mente sempre carregada com mil informações que acabam prejudicando o poder de concentração. Com os jovens é maior ainda.
Quanto ao hábito da leitura já faz tempo que é uma grande dificuldade, desde os nossos tempos. Hoje acredito que a desvantagem está nos resumos dos livros obrigatórios para vestibular e outros trabalhos escolares. O aluno, se não for devidamente cobrado, vai apenas copiar ou tentar resumir o resumo.
Em suma, tudo depende do incentivo que podemos dar aos jovens. Não adianta tirar a internet deles que não vão ler do mesmo jeito. Esse recurso já faz parte da vida deles e da nossa. Resta utilizá-lo para incentivar a desenvolver o gosto pela leitura.
Por isso citei o projeto de minha amiga que é um sonho dela realizado por aqueles que se interessam já que é fora do currículo. Porém tem feito sucesso e quase 100 escolas já tem implantado essas academias de letras. Com certeza utilizam a internet para divulgar, como nesses dias, um livro publicado por um político que tem poesias de duas alunas que fizeram parte de uma dessas academias, das escolas municipais onde estudaram.
Resta saber aproveitar o que a tecnologia nos oferece, sem deixar que a sensibilidade nos acompanhe.
Faltei ao chá cultural que discutiu esse tema, por isso resolvi publicar no blog essas minhas considerações.
Um abraço
Vera Lúcia de Angelis

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