Nesta nossa passagem neste planeta
Não
somos os senhores da verdade, muito menos os arautos da mentira
Somos
apenas por nossa alma, por nossa
Centelha Divina,
Pequeninos
ainda, mas, sempre, deuses em processamento
Façamos
jus então, a esta intensa e sagrada
missão
Contrario
senso ao que disse o poeta, se te faltar
engenho e arte
E
ao buscares um caminho para que teu dia melhor te pareça
Venha
a mim, sem receios, e para que o maior
bem te aconteça
Cedo-te
sem sentimento de perda, do meu sonho a melhor parte
Contrario
senso ao que disse o poeta, se a beleza não for fundamental
E
se ansiares por todos os amigos para que tua tristeza seja minorada
Venha
a mim, sem demora, que de forma mais desinteressada
Faço-te
sem receios ou ressalvas, da minha crença, herdeiro universal
Se
a caminhada te trouxer desalento, passo a ti todas as minhas ofertas
Se
chorares a perda que te pareça irreparável, meu ombro te cedo
E
se não bastar tudo o que eu tiver e precisares mais, mais te ofereço
Se
sentires as madrugadas frias, são tuas de pronto, todas as minhas cobertas
Faço-te
caminhar ao meu lado e ao teu lado ouço
calado o que te der vontade
Estendo
minha mão, apago teus medos, desapareço com teus desencantos
Compartilho
contigo meu Deus, minhas rezas, empresto-te todos os meus santos
Apenas
em razão deste meu sentimento maior que eu chamo amizade
Não
somos os senhores da verdade, muito menos os arautos da mentira
Somos
deuses, pequeninos ainda, em formação.
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