quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Qual é a liberdade de pensamento? - por Tatiana Rostaiser Petti


       Dizem que, desde a gestação, o ser humano é capaz de ouvir e armazenar informações no inconsciente. Assim, em todo o decorrer da vida, acumula sentimentos, experiências e dados que lhe constroem. Sabia disso e vivia não se importando. Afinal, os pensamentos simplesmente surgiam; não se podia controlá-los.
Até que adquiriu novo conhecimento. Descobriu que os verdadeiros pensamentos são influenciados pela consciência e pela tomada de decisões, que podem aparentar comumente rigidez e acabar com certo romantismo do livre arbítrio.
Como um antônimo só é capaz de existir por causa do outro e vice-versa, enquanto não há prisão, não há liberdade. E houve a clareza dessa situação: quando se vê consciente de pensamentos e ações, tem o poder de decidir o que deseja pensar.
Esta é a verdadeira liberdade. Estar livre para decidir pensar o que quiser. Até o fato de que o pensamento guiará ações e, consequentemente, resultados aparecerão. Se quiser outros, portanto, precisa mudar o que pensa.
Vigilância constante tornou-se necessária. Para cultivar a paz e uma consciência tranquila, decidiu manter apenas pensamentos impulsionadores deste propósito. Como consta na Bíblia: tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.
Sabe que a liberdade está aí, mas não deve ser deixada à deriva. Contraditoriamente, a constante vigilância das ideias é que dá sentido à verdadeira liberdade de pensamento.

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