Dizem que, desde a gestação, o ser humano é capaz de ouvir e
armazenar informações no inconsciente. Assim, em todo o decorrer da vida,
acumula sentimentos, experiências e dados que lhe constroem. Sabia disso e
vivia não se importando. Afinal, os pensamentos simplesmente surgiam; não se
podia controlá-los.
Até que adquiriu novo conhecimento.
Descobriu que os verdadeiros pensamentos são influenciados pela consciência e
pela tomada de decisões, que podem aparentar comumente rigidez e acabar com
certo romantismo do livre arbítrio.
Como um antônimo só é capaz de existir
por causa do outro e vice-versa, enquanto não há prisão, não há liberdade. E
houve a clareza dessa situação: quando se vê consciente de pensamentos e ações,
tem o poder de decidir o que deseja pensar.
Esta é a verdadeira liberdade. Estar
livre para decidir pensar o que quiser. Até o fato de que o pensamento guiará
ações e, consequentemente, resultados aparecerão. Se quiser outros, portanto,
precisa mudar o que pensa.
Vigilância constante tornou-se
necessária. Para cultivar a paz e uma consciência tranquila, decidiu manter
apenas pensamentos impulsionadores deste propósito. Como consta na Bíblia: tudo
me é permitido, mas nem tudo me convém.
Sabe que a liberdade está aí, mas não
deve ser deixada à deriva. Contraditoriamente, a constante vigilância das
ideias é que dá sentido à verdadeira liberdade de pensamento.
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